O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou nesta sexta-feira que o número de processos de cassação contra parlamentares envolvidos no esquema dos sanguessugas deve ficar reduzido à metade no próximo ano. Ele acredita que muitos dos 69 deputados envolvidos devem renunciar aos mandatos ou desistir da candidatura e até mesmo podem não conseguir se reeleger.
- Destes 69 deputados, o número deve cair para 20 a 30, no máximo. Aqueles que continuarem como candidatos terão muita dificuldade para se reeleger. A Edna Macedo (PTB-SP) já não é mais candidata, já desistiu. Possivelmente o Pastor Josué (PTB-PA) também não será candidato. Outros também deverão anunciar - argumentou.
Outro petebista que desisitiu da candidatura foi Osmânio Pereira (PTB-MG). Do PL, partido com o maior número de envolvidos no escândalo, o deputado Pastor Jorge Pinheiro (PL-DF) foi o primeiro a anunciar a desistência.
Sem o mandato, o processo contra os parlamentares tem que ser arquivado. Eles não correm o risco de ficar inelegíveis por oito anos, mas perdem o foro privilegiado e podem ter de enfrentar o processo na Justiça Comum.
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