O principal argumento de Cesare Battisti contra suas condenações é de que ele não teve chance de se defender de maneira apropriada. O italiano fugiu em 1981, quando cumpria pena de 12 anos por participação em grupos de luta armada. Os processos que o condenaram à prisão perpétua são do fim dos anos 80. Segundo a Justiça italiana, embora Battisti não estivesse presente, foi representado por seu advogado.
Battisti afirma que as procurações em posse do advogado Giuseppe Pelazza eram falsas e que nunca orientou essa pessoa a defendê-lo. Battisti foi condenado principalmente pelas denúncias feitas por Pietro Mutti, antigo companheiro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC). Pelas delações, a pena de Mutti foi reduzida para pouco mais de dez anos, já cumpridos.
Atualmente Mutti não concede entrevistas. Segundo repórteres italianos, a única pessoa com quem ele conversa é Giacomo Amadori, da revista Panorama. Em entrevista recente, voltou a responsabilizar Battisti por quatro assassinatos.
O militante da Anistia Internacional Carlos Lungarzo, que criou um blog em favor de Battisti, afirma que a entrevista pode ser falsa, já que não há fotos recentes de Mutti. Ele questiona o fato de o delator conversar apenas com um jornalista. Em seu site (http://sites.google.com/site/lungarbattisti/), Lungarzo afirma que as procurações eram falsas, com base em uma extensa investigação conduzida pela historiadora francesa Fred Vargas.
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