O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que julgue o processo no qual o ex-deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) é acusado de participação em um esquema de desvio de recursos públicos que ficou conhecido como mensalão mineiro. Amanhã, o plenário do STF deverá decidir se a ação deve continuar a tramitar no tribunal ou se tem de ser transferida para a Justiça de 1.ª Instância em Minas Gerais.

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Uma eventual mudança decorrerá do fato de Azeredo ter renunciado em fevereiro ao mandato de deputado federal. No Brasil, autoridades como parlamentares somente podem ser investigadas e processadas perante o Supremo. Essa prerrogativa é conhecida como foro privilegiado. Quando o político deixa o cargo, o Judiciário tem de decidir se o inquérito ou o processo deve ser remetido para a Justiça de 1ª Instância.

Em uma manifestação recente ao tribunal, Janot defendeu que Azeredo seja condenado a 22 anos de prisão. Treze dias depois do pedido de Janot, Azeredo renunciou ao mandato de deputado.

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