Procuradores da Republica e delegados da Polícia Federal responsáveis pelas investigações sobre o envolvimento de deputados e senadores com fraudes na Petrobras se reuniram nesta quarta-feira para tentar aparar arestas e redefinir um novo método de trabalho. Cinco procuradores e três delegados participaram da reunião na sede da PF. O encontro começou às 16h30 e terminou por volta das 19 horas.
Segundo auxiliares do procurador-geral da República Rodrigo Janot, “ruídos” foram superados e a investigação voltará a seu curso normal. Não foi informado, no entanto, quando a Polícia Federal retomará a oitiva dos políticos investigados a partir de inquéritos abertos por determinação do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
Há duas semanas o ministro determinou a suspensão temporária dos depoimentos de deputados e senadores que vinham sendo conduzidos pela Polícia Federal. Teori interrompeu os interrogatórios a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Para o Ministério Público, delegados teriam se precipitado ao tomar depoimentos de políticos sem o aprofundamento prévio da apuração
Para procuradores, a polícia deveria interrogar os políticos investigados na fase final dos inquéritos e não neste momento quando as investigações estão apenas começando. Procuradores em interrogatórios agora a polícia não teria como identificar eventuais contradições nas explicações dos depoentes. A PF teria decidido interrogar alguns políticos a pedido de assessores parlamentares.
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