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Arlindo Chinaglia está entre os citados em grampos | Salu Parente/Ag. Câmara
Arlindo Chinaglia está entre os citados em grampos| Foto: Salu Parente/Ag. Câmara

O Ministério Público Federal em Jales (SP) enviou ontem à Procuradoria-Geral da República cópia integral dos autos da Operação Fratelli – que desmontou um suposto esquema de desvio de verbas públicas por meio de licitações frauduletas, a maioria delas ligadas a obras de asfaltamento. Os documentos contêm transcrições de interceptações telefônicas que citam pelo menos oito deputados federais.

A Procuradoria-Geral vai examinar a menção aos políticos para decidir sobre eventual abertura de investigação. Seis deputados são citados em conversas telefônicas de terceiros, empresários e lobistas, gravadas pela Polícia Federal: Arlindo Chinaglia, José Mentor e Cândido Vaccarezza, todos do PT, Aldo Rebelo (PCdoB), hoje ministro do Esporte, Marco Feliciano (PSC) e Otoniel Lima (PMDB).

Outros dois parlamentares caíram no grampo indiretamente, demonstrando proximidade com o empresário Olívio Scamatti, apontado pela Procuradoria da República como chefe de quadrilha: Vander Loubet (PT-MS) e Edson Aparecido (PSDB-SP), hoje chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin. Eles não estavam sob monitoramento, nem sob investigação, mas seus contatos com Scamatti fazem parte dos autos da Operação Fratelli.

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