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Uma professora foi mantida refém de seqüestradores por cinco dias em um barraco na região de Parelheiros, no extremo da zona sul de São Paulo. Ela foi libertada neste domingo pela polícia, depois de uma denúncia anônima.

O seqüestro ocorreu na manhã do último dia 2. A professora Neide Alferes, de 43 anos, sua mãe e o marido, um microempresário, foram abordados quando seguiam no carro da família, um Santana, pela rua em que moram, na região de Parelheiros. Aproveitando um semáforo fechado, dois homens armados encostaram na janela do carro. O microempresário e a mãe da professora foram obrigados a descer do carro. A dupla fugiu em alta velocidade com Neide. Depois do seqüestro, o microempresário disse para a polícia que viu um dos seqüestradores dentro de um Kadett vinho parado em frente a sua casa momentos antes da abordagem.

Poucos quilômetros depois a dupla abandonou o Santana. Neide foi levada para um quarto que fica no fundo de um barraco na Rua Ventos e Ramagens. Neste domingo, a polícia recebeu uma denúncia anônima pelo 190 indicando o local do cativeiro. Segundo o tenente Gílson Hiroyuki Kameoka, do 27º Batalhão da PM, não havia nenhum seqüestrador no barraco e a professora foi encontrada acorrentada.

- Ela estava no chão de um quarto bastante sujo, com as mãos e pés acorrentados. As janelas estavam tampadas com papelão e um colchão imundo servia de cama - contou.

Por estar em choque e bastante debilitada, Neide foi levada pelos policiais até o Pronto-Socorro de Parelheiros, onde foi medicada e depois liberada. O caso foi registrado na Delegacia Anti-Seqüestro (DAS). O dono do barraco chegou a ser detido, mas após prestar depoimento acabou liberado. Até a noite de domingo nenhum seqüestrador havia sido preso.

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