Diante de 203 prefeitos, o governador Roberto Requião aproveitou a reunião semanal do secretariado de ontem para oficializar o lançamento de um programa federal, o Programa de Intervenções Viárias (Provias) linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos municípios, para a aquisição de máquinas e equipamentos utilizados em intervenções viárias. Serão liberados R$ 300 milhões para todo o Brasil no segundo semestre.
Subsidiado pelo presidente do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), Carlos Frederico Marés de Souza Filho, que considera insuficiente o montante a ser recebido pelas cidades paranaenses, o governador prometeu uma complementação de recursos. "Só os municípios do estado precisam de pelo menos R$ 250 milhões, e o governo está oferecendo R$ 300 milhões para o Brasil inteiro", comentou Marés.
Requião garantiu uma "complementação" de pelo menos R$ 100 milhões para a aquisição dos equipamentos: "Nossa Agência de Fomento libera, em princípio, o valor de R$ 50 milhões e, mais adiante, quando for necessário, mais R$ 50 milhões", disse o governador, lembrando que a injeção de recursos pode chegar aos R$ 250 milhões.
Os recursos podem ser utilizados a qualquer momento. O secretário estadual do Desenvolvimento Urbano, Luiz Forte Netto, explicou que os municípios com até 50 mil habitantes poderão financiar até R$ 1,25 milhão pelo programa, enquanto nos de população superior a 50 mil o valor sobe até R$ 3 milhões. Entre os bens que poderão ser adquiridos pelo Provias estão escavadeiras, motoniveladoras, compactadores de solo, usina móvel de asfalto, caminhões, tratores e carrocerias, além de ônibus escolares.
Requião também aproveitou a "escolinha" para assinar as ordens de serviço e autorizações para licitações destinadas a 32 obras de infra-estrutura em 21 municípios paranaenses, no valor de R$ 18,2 milhões. A iniciativa integra o programa Paraná Urbano II, gerenciado pela Sedu e pelo Paranacidade, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), do Fundo Estadual de Desenvolvimento Urbano (FDU) e da Agência de Fomento do Paraná.
Deixe sua opinião