Diante do risco de nova derrota, o governo Dilma Rousseff negociou trégua de uma semana com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), adiando a votação do projeto que regulamenta a troca do indexador das dívidas de estados e municípios e que pode custar R$ 3 bilhões aos cofres do Tesouro num período de um ano.
Renan atendeu pedido do ministro Joaquim Levy (Fazenda), que resiste em adotar imediatamente a mudança do indexador, acertada pelo governo Dilma no primeiro mandato. Em troca, o senador exigiu uma contraproposta que atenda governadores e prefeitos e venha de mudanças no ajuste fiscal proposto pela União. Ele deu prazo até a próxima terça-feira (31).
Nessa data, caso não seja apresentada uma alternativa aceitável, Renan ameaça a colocar em votação o projeto aprovado na terça (24) pela Câmara, que fixa prazo de 30 dias para o governo adotar o novo indexador para as dívidas estaduais e municipais. No Planalto, chegou-se a falar em recorrer à Justiça caso o projeto fosse aprovado de forma definitiva pelo Senado.
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