Francisco Dornelles: presidente da comissão que vem piorando a vida eleitoral no país.| Foto: José Cruz/ABr

A comissão especial da reforma política do Senado se reuniu ontem pela primeira vez e aprovou o cronograma de trabalhos proposto pelo presidente, senador Francisco Dornelles (PP-RJ). E, depois, decidiu fazer um novo encontro apenas no dia 15, já após o feriadão do carnaval. Os senadores concordaram que as propostas serão aprovadas por maioria simples, sem que seja preciso atingir um consenso sobre determinado tema – o que dará agilidade aos trabalhos, acredita Dornelles. A comissão encaminhará ao plenário um projeto final de reforma política até o dia 8 de abril.

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Dornelles convocou sete reuniões até 5 de abril, em que cada encontro será dedicado ao debate de temas específicos. Na primeira reunião, convocada para 15 de março, a comissão discutirá propostas sobre novas regras para suplência de senador e mudança da data da posse do presidente, governadores e prefeitos.

A Câmara dos Deputados instalou ontem oficialmente a sua comissão que vai propor um projeto para a reforma política. Isso ocorreu uma semana depois do Senado. As duas comissões têm a mesma missão de elaborar um texto unificando as propostas dos diversos partidos e parlamentares sobre mudanças na legislação política e eleitoral.

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O relator da comissão Henrique Fontana (PT-RS), elegeu o financiamento público de campanha como o pilar da reforma. "O financiamento público traz igualdade para as eleições. Esse instrumento é a maior economia que o povo brasileiro fará e vai gerar governos com maior legitimidade e com me­­nor vulnerabilidade a pressões de financiadores de campanha."