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O projeto de lei defendido pelo juiz Sergio Moro foi formulado pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e assinado pelo senador paranaense Roberto Requião (PMDB). Alvaro Dias (PSDB) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) são coautores da proposta, que tramita desde o dia 25 de junho na Comissão de Constituição e Justiça. Na semana passada, Nunes passou a ser investigado pelo STF após citações do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa, sobre suposto caixa 2.

O nome da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) também consta da versão original do projeto publicada no site do Senado, mas sem a assinatura da petista. Segundo a assessoria de Gleisi, ela foi procurada por Requião para ser coautora, manifestou interesse, mas pediu para estudar o projeto antes de assiná-lo. Requião acabou protocolando a proposta com o nome da colega, porém sem a assinatura. A petista também é alvo de investigação no STF derivada da Lava Jato. Membro da CCJ, ela não compareceu à sessão desta quarta-feira (9). Está em uma missão oficial a Taiwan, a convite do governo local.

Alvaro, que ajudou nas costuras políticas para viabilizar a aprovação do projeto, diz que tentou a assinatura do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), outro investigado por suspeitas de participação no esquema de corrupção na Petrobras. “Fiz isso em uma reunião de líderes. Ele disse que ia pensar, mas como a resposta não veio, seguimos adiante”, declarou.

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