Foi aprovado em primeira votação ontem na Assembleia Legislativa do Paraná um projeto de autoria do Executivo que vai criar condições atrativas para quitação de dívidas contraídas junto ao Banestado. O objetivo é dar isonomia nas cobranças e conseguir reaver parte do dinheiro, considerado de difícil recuperação pelo deputado Ademar Traiano (PSDB). Segundo ele, a dívida hoje é de R$ 1,5 bilhão, dos quais o governo pretende recuperar cerca de R$ 200 milhões com a proposta.
A dívida do Banestado foi repassada à Agência de Fomento do Paraná quando o banco foi vendido para o Itaú no ano 2000. Dos 1243 devedores, cerca de 66, quase todos pequenos agricultores, segundo o deputado, terão suas dívidas zeradas por serem inferiores a R$ 45 mil. O resto poderá quitar a dívida pagando apenas a metade, caso seja a vista, ou com 40% de desconto, caso o devedor decida parcelá-la. "Esse dinheiro recuperado, uma vez de volta à Agência de Fomento, pode ser reemprestado para a iniciativa privada em uma série de programas", explica Traiano.
"Proporcionar meios para que as pessoas paguem suas dívidas é completamente compreensível, e isso já foi feito por outros governos, é assim que geralmente se resolve esse tipo de situação", diz o vice-líder da oposição Tadeu Veneri (PT). Mas pondera: "É mais uma forma de captar recursos. O estado está com uma dificuldade enorme de compatibilizar suas receitas e suas despesas, e agora busca formas de conseguir ter mais caixa".
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