R$ 12 milhões é a receita anual do Simepar.

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A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou ontem, em primeira votação, o projeto de lei que transforma o Instituto Tecnológico Simepar em uma pessoa jurídica de direito privado, na modalidade de serviço social autônomo. O órgão responsável pela previsão do tempo no estado permanecerá ligado à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), mas terá mais autonomia para firmar convênios e participar de licitações. O projeto, de autoria do Executivo, teve 38 votos favoráveis.

Segundo o coordenador administrativo e financeiro do Simepar, Zenóbio José Glavak, o instituto tem uma receita de aproximadamente R$ 12 milhões anuais, decorrente de serviços prestados, em sua maioria, a empresas do setor elétrico – a Copel é responsável por cerca de 40% do total –, e não recebe recursos do orçamento do estado. Os serviços de meteorologia continuarão sendo prestados de forma gratuita.

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"O objetivo [do projeto] é acertar a situação jurídica da instituição. Com o tempo, o Simepar foi se tornando um imbróglio jurídico", define Glavak. O Simepar surgiu em 1993, como uma superintendência da Copel, e passou para a esfera da Paraná Tecnologia, empresa ligada à Seti, em 2002. O projeto aprovado ontem extingue a Paraná Tecnologia e prevê que os 47 funcionários do Simepar serão automaticamente transferidos à nova estrutura.

"O Simepar terá mais autonomia para vender seus serviços", comentou o líder do governo na Assembleia, Ademar Traiano (PSDB). O projeto de autoria do Executivo teve votos favoráveis da oposição. "Não é um mau projeto", comentou o deputado Tadeu Veneri (PT).