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Aécio e Campos: projetos sobre educação e contas públicas | Marcos Fernandes / ObritoNews; Eduardo Braga
Aécio e Campos: projetos sobre educação e contas públicas| Foto: Marcos Fernandes / ObritoNews; Eduardo Braga

Aécio foi deputado federal por quatro vezes e é senador pela primeira vez, enquanto Eduardo Campos teve três mandatos na Câmara. Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, não nunca exerceu um mandato parlamentar.

Quando era deputado Aécio defendeu desconto obrigatório na mensalidade escolar para quem tem mais de um filho, flexibilização de limites de endividamento de estados e municípios e antecipação de feriados para as segundas-feiras. O projeto do desconto foi proposto em 1992. O abatimento seria de 20% para o segundo filho, 30% para o terceiro filho e 40% para o quarto filho e para os seguintes. A proposta foi arquivada.

No atual mandato apresentou projeto que flexibilizava a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), ao propor a adoção de limites de endividamento maiores para que estados e municípios pudessem fazer investimentos nos anos de 2013 e 2014. O senador protocolou vários projetos que aumentavam repasses de recursos da União para estados e municípios e defendeu que o Bolsa Família fosse garantido por seis meses para quem conseguisse renda para sair do programa. Em 1997, ainda na Câmara, defendeu que os feriados fossem sempre comemorados às segundas-feiras. Aécio diz que as propostas reforçam suas bandeiras, mas não garantiu a defesa delas em sua campanha presidencial.

Campos

Em 2001, Eduardo Campos propôs que a União passasse a auxiliar estados e municípios no pagamento de auxílio-funeral e auxílio-natalidade. O pagamento seria feito a quem recebesse até três salários mínimos e no caso de morte chegaria a um salário. O projeto foi arquivado em 2007.

Em 2003, defendeu reduzir à metade alíquotas de impostos para quem desse o primeiro emprego para "jovens de até 30 anos" ou empregasse pessoas com mais de 45 anos. O candidato do PSB defendeu outras medidas com impacto nas contas públicas, garantindo seguro-desemprego para trabalhador rural que tenha trabalhado por menos de seis meses e permitindo saque do FGTS para pagar curso superior. Também propôs elevar para nove anos a duração do ensino fundamental, adotada em todo o país em 2010.

O candidato do PSB também não respondeu se as propostas estão mantidas. "O programa de governo é uma construção coletiva e será apresentado nos próximos dias. Portanto, não há como assegurar que algum projeto desses esteja ou não contido nele por enquanto", informou a assessoria de Campos.

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