Na Câmara desde maio do ano passado, o projeto que acaba com o pagamento de 14º e 15º salários dos congressistas pode ser votado nesta semana. A previsão foi feita nesta segunda-feira (25) pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que se reúne nesta terça (26) com os líderes dos partidos para decidirem a pauta de votação.
"Vou colocar [o assunto] para os líderes. A minha intenção é votar [o fim dos pagamentos] nessa semana", disse Henrique.Depois de passar pelo Senado, no início de 2012, o projeto tramita nas comissões da Câmara desde maio do ano passado. A proposta não esteve entre as prioridades da gestão do ex-presidente da Casa Marco Maia (PT-RS) e permaneceu sem avançar na Casa.
Atualmente o projeto tramita na Comissão de Finança e Tributação e para que seja votado no plenário é preciso que seja aprovado um requerimento de urgência, o que eliminaria a necessidade da proposta ainda ter que passar pela Comissão de Constituição e Justiça.
O texto de autoria da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) veda o pagamento dos 14º e 15º salários todos os anos aos parlamentares. Os valores são pagos a título de ajuda de custo. Um dos argumentos para o pagamento desses benefícios são os gastos com a mudança e transporte dos congressistas no início de cada ano legislativo.
"Hoje, os membros do Congresso Nacional têm a possibilidade de retornar à sua base eleitoral a cada semana, não se justificando, há muito, a manutenção do pagamento dessas parcelas", afirma Gleisi na proposta.
Além da votação do projeto, Henrique Eduardo Alves disse que amanhã deve ser decidido o desmembramento da Comissão de Cultura e Educação. Caso a divisão ocorra, a Casa contará com 21 colegiados para serem distribuídos entre as legendas.Inicialmente, também estava prevista a divisão da Comissão de Seguridade Social e Saúde. Mas, após queixas de integrantes da oposição, o peemedebista recuou.O argumento foi o de que os partido de oposição ficariam com comissões de menor peso caso a divisão ocorresse.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião