Para evitar conflitos de discurso, o protesto contra a presidente Dilma Rousseff marcado para o próximo domingo (15), na capital paulista, será dividido em blocos diferentes conforme a reivindicação política de cada movimento.
Segundo a Polícia Militar, cada um dos cinco grupos que marcaram manifestação na avenida Paulista se posicionará em um ponto de referência diferente, que será previamente marcado, nos cruzamentos com a Avenida Brigadeiro Luis Antônio e com a Rua da Consolação.
A ideia, contudo, é de que não haja barreira física entre os blocos, permitindo aos manifestantes se deslocarem entre os diferentes grupos durante o protesto contra o governo federal.
O plano é de que o protesto se limite apenas à Avenida Paulista, sem se deslocar para outras ruas ou avenidas da capital paulista.
“No domingo, são vários os movimentos que comparecerão à Avenida Paulista. Cada grupo vai ser autor de sua dinâmica e, preferencialmente, vão ficar parados”, explicou o comandante do policiamento da capital paulista, coronel Reinaldo Zychan.
Nesta segunda-feira (9), a Polícia Militar reuniu-se com representantes da manifestação do próximo domingo para discutir detalhes do protesto.
Os cinco grupos são contra o atual governo federal, mas pregam bandeiras políticas diferentes.
O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Revoltados Online, por exemplo, defendem o impeachment da presidente.
Com postura mais moderada, o Vem Pra Rua acredita que ainda não há elementos para impeachment, mas cobra engajamento.
O SOS Forças Armadas, por sua vez, é favorável a uma intervenção militar.
A Polícia Militar anunciou que também acompanhará a manifestação da próxima sexta-feira (13) em defesa ao governo petista.
O ato, organizado pela CUT, MST e UNE, também terá início na avenida Paulista e se deslocará até a Praça da República, noa região central da capital paulista.
“A intenção da Polícia Militar, nas duas datas, é permitir que os movimentos consigam realizar as suas manifestações de forma ordeira e pacífica”, explicou o coronel.
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