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 | Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo
| Foto: Antônio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Um protesto contra a presença de políticos no Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR), que aconteceu nesta segunda-feira (15) em Curitiba, reuniu cerca de 60 pessoas. O ato, convocado pela internet, ocorre no mesmo dia da eleição do novo conselheiro, que será realizada às 17h na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Estão na lista dos que concorrem à vaga de conselheiro 40 candidatos, que foram sabatinados na Alep na última semana. O processo consiste em fazer perguntas ao possível conselheiro para saber se cada um tem condições de ocupar a vaga. No total, 45 pessoas haviam se inscrito para concorrer ao posto. Três desistiram da candidatura e dois candidatos não apresentaram a documentação necessária, sendo desclassificados.

A comissão julgou que os 40 restantes preenchiam aos requisitos necessários para concorrer à vaga. São eles: ser brasileiro; ter idade entre 35 e 65 anos; idoneidade moral e reputação ilibada; mais de 10 anos de exercício de atividade profissional e notório conhecimento nas áreas jurídica, econômica, financeira, contábil ou de administração pública.

Apesar do grande número de candidatos, os deputados Plauto Miró (DEM) e Fábio Camargo (PTB), que concorrem à vaga, são apontados como favoritos. Não está claro se eles vão votar na eleição. Um dispositivo do regimento interno da Casa prevê que quando a votação envolve um tema de interesse próprio, o deputado deve se autodeclarar impedido de votar. Neste caso, o voto é considerado branco e conta apenas para efeito de quórum. Mas isso depende de uma posição do próprio parlamentar e pode ser acatado ou não pelos dois concorrentes deputados nesta tarde.

Protesto

O protesto de hoje reuniu alguns candidatos que concorrem à eleição para conselheiro e começou por volta das 12h30. Eles fizeram discursos em um carro de som no local e gritaram palavras de ordem. Havia ainda alguns cartazes e faixas pedindo o fim da presença de políticos no órgão de controle.

Por volta das 13 horas, seguranças da Assembleia Legislativa tiraram uma faixa dos manifestantes da grade da assembleia. Um dos organizadores do evento, Eduardo Reiner condenou a atitude. "Por que não querem deixar colocar a faixa ali? Essa é a casa do povo. Isso é um desrespeito com a população, com a sociedade que está se manifestando de forma legítima".

Até as 13 horas, não havia reflexos no trânsito do local devido à manifestação. Os participantes estavam todos na calçada, sem interromper o fluxo de veículos pela frente da Casa.

Servidores da saúde aderiram a protesto

Alguns servidores da saúde do governo do estado também aderiram ao protesto a favor do fim de políticos no Tribunal de Contas. Eles participaram de um ato pela manhã que visa obter vantagens à categoria no que diz respeito ao transporte público. Nesta tarde, os deputados começam o debate sobre uma proposta que concede R$ 124 por mês para os servidores públicos do setor que recebem até três salários mínimos.

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