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Um protesto dos servidores fechou a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) na tarde desta segunda-feira (18), em Curitiba. Como os funcionários estão impedindo o acesso e saída ao prédio – apenas a imprensa pode entrar no local –, a sessão desta tarde foi cancelada. Os deputados deveriam debater uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê o fim da reeleição para os cargos da Mesa Diretora da Alep.

Os servidores da Alep estão reunidos em assembleia em uma das salas do setor de segurança da casa. Eles reivindicam o pagamento da Unidade Real de Valor (URV) do período entre 2002 e 2007. Segundo os cálculos dos funcionários, os cerca de 800 servidores deveriam receber aproximadamente R$ 36 milhões. A categoria argumenta que esse pedido se justifica porque perdeu o dinheiro do URV entre a emissão da folha e o recebimento na conta corrente, quando a inflação diminuía o valor do salário a ser recebido.

Durante o almoço, os servidores se reuniram com o presidente da Alep, o deputado Nelson Justus (DEM). Eles fazem uma pauta de reivindicação para entregar à mesa diretora da assembleia.

Justus não conversou com os jornalistas. O deputado Jocelito Canto (PTB) falou com a imprensa e disse que a reivindicação dos servidores é justa porque outros poderes já receberam a compensação da URV. Canto acredita que a mesa diretora da assembleia está inclinada a conceder o pagamento, já que ele pode ser feito em parcelas ou até mesmo escalonado.

Reivindicações

Por volta das 16 horas, os servidores da Alep se reuniram com Justus para entregar a pauta de reivindicações. A principal exigência é o pagamento dos valores da URV. Os funcionários aceitam o parcelamento para pagamentos superiores a R$ 30 mil e não aceitam recebimento por meio de precatórios. Eles também pedem a liberação da concessão de licença-prêmio, que estaria suspensa há quatro meses, e concessão de gratificação, que não estava sendo paga.

Segundo os servidores, o não cumprimento dos itens leva a paralisação dos serviços por tempo indeterminado. Eles dão um prazo de uma semana para a organização dos pagamentos. A direção da assembleia ainda não havia se manifestado sobre o caso até as 16 horas.

Acesso

O protesto dos servidores impediu o acesso ao prédio da Assembleia. Apenas os jornalistas podem entrar no local.

Alguns funcionários comissionados foram barrados. Dentro da Alep, a maioria dos gabinetes dos deputados está fechada e há pouca gente trabalhando nos que estão abertos. Também há poucos deputados circulando pela casa.

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