Cerca de 8 mil pessoas caminharam pelas ruas do centro de Maringá, no Noroeste do Paraná, na tarde deste domingo (16). Durante a passeata, a organização e a Polícia Militar (PM) chegaram a estimar 20 mil protestantes, mas a informação foi corrigida ao fim do ato contra o governo Dilma Rousseff (PT).
A aglomeração teve início por volta das 14 horas em frente ao Fórum Municipal. Uma hora depois, pelo menos 3 mil maringaenses seguiram pela Avenida Tiradentes acompanhados de um caminhão de som e da escolta da PM e de agentes da Secretaria Municipal de Trânsito e Segurança (Setrans).
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Leia a matéria completaAo longo do trecho, outros manifestantes foram se juntando ao grupo. Com gritos de “vem pra rua”, eles ganhavam o apoio dos moradores dos prédios da região, que acenavam das janelas em sinal de apoio. O protesto chegou ao fim cerca de uma hora e meia depois, na Avenida XV de Novembro, em frente a prefeitura.Nenhum incidente foi registrado no percurso, segundo a polícia.
Durante todo o ato, a presidente Dilma foi o principal alvo dos manifestantes que pediam o fim da corrupção. O ex-presidente Lula também foi tachado como responsável pela crise econômica do país. “O sentimento é de indignação. Basta, quero meu país de volta. Lula e Dilma não têm o direito de destruí-lo”, disse a bancária Tais Silva, vestida com as cores da bandeira nacional.
Para o médico Manoel Gilberto, a manifestação constata um sentimento único de todos os brasileiros. “Hoje [domingo, 16] estamos juntos mostrando a indignação nacional. Chega de corrupção, de desmoralizar nosso país.”
Já para a estudante Franciele Camargo Correa e Lima é preciso esquecer qualquer legenda e lutar por algo maior. “Partido não muda o país. Quem consegue isso somos nós, com trabalho, luta, dedicação. Ensinando as crianças desde cedo a brigar pela extinção da corrupção”, ressaltou.
Em meio a frases de indignação, as pessoas também exaltavam o maringaense Sergio Moro, juiz responsável por comandar o julgamento nos crimes da Operação Lava Jato. “Juiz Sergio Moro, obrigado. Maringá e o Brasil o admiram e lhe agradecem”, dizia uma das faixas carregadas pelas ruas.
Os organizadores pediram aos manifestantes que guardassem as faixas e os cartazes, não descartando a possibilidade de um novo ato nesta segunda-feira (17). No entanto, até as 17h30 deste domingo, outro evento não havia sido confirmado pela organização.
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