A pré-candidata do PT ao governo do Paraná, Gleisi Hoffmann, enfrentou um protesto de trabalhadores dos Correios na manhã deste sábado, durante evento do preparação para a campanha eleitoral de 2014, em Curitiba. A manifestação foi motivada por uma declaração dada pela petista, na semana passada, na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Na ocasião, Gleisi defendeu a mudança na assistência de saúde dos Correios. Segundo ela, o gasto de R$1 bilhão por ano com a assistência à saúde de familiares de trabalhadores dos Correios impede o governo de fazer mais investimentos em saúde pública.
Gleisi disse ontem que os trabalhadores têm o direito de se manifestar, mas defendeu a reestruturação do plano de saúde. "A manifestação é legítima, mas os Correios estão reestruturando seu plano de saúde", afirmou. A intenção do governo é que apenas os parentes diretos dos trabalhadores tenham cobertura do plano.
A ex-ministra da Casa Civil também falou sobre a liminar que suspendeu o processo de licitação de áreas públicas no Porto de Paranaguá. A liminar suspende obras estimadas em R$ 1,6 bilhão e foi dada em ação movida pelos operadores portuários. Segundo Gleisi, um novo edital está sendo elaborado. "A Secretaria dos Portos e a Advocacia Geral da União vão tratar do edital, que vai levar em conta os pedidos dos sindicatos", disse. Em seu discurso, Gleisi pediu a união de sindicatos e movimentos sociais para o Paraná superar o que chamou de "situação vexatória", em uma referência às dívidas do governo do estado.
O evento, no restaurante Madalosso, em Curitiba, teve a participação de prefeitos, deputados, vereadores e dirigentes municipais da legenda. O prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), esteve presente. Segundo a assessoria do PT, cerca de 700 pesoas compareceram. O partido aproveitou a ocasião para celebrar seu aniversário de 34 anos.
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