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Marina Silva, ex-senadora | Fábio Pozzebom/ABr
Marina Silva, ex-senadora| Foto: Fábio Pozzebom/ABr

Pinga-fogo

"É até perigoso o motorista ficar lendo aquele número gigantesco e bater na traseira de um caminhão."

João Chiminazzo Neto, diretor regional da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), explicando por que é contra a instalação de um pedagiômetro nas rodovias.

  • Alberto Reich, chefe de gabinete do deputado Plauto Miró (DEM)

A ex-senadora Marina Silva (foto 1), considerada a maior beneficiária do abalo que as manifestações causaram no mundo político, disse, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo deste domingo, que os protestos violentos "extrapolam" os limites da desobediência civil aceitável. Segundo ela, foi um erro a ação de um integrante da Rede – partido que ela tenta criar para disputar a Presidência – flagrado com uma barra de ferro durante ataque ao Itamaraty. Questionada sobre como as autoridades devem lidar com essas situações (de confronto e depredações), Marina disse que "no Estado Democrático de Direito existem regras a ser observadas". Já nas perguntas a respeito de 2014, ela desconversou. "Não estou dizendo que não sou [candidata]. Digo que não estou no lugar de candidata, que a candidatura é uma possibilidade", declarou. De acordo com o Datafolha, a ex-senadora saltou de 16% para 26% nas intenções de voto após as manifestações.

Agenda

Terça-feira

• A Assembleia Legislativa do Paraná realiza audiência pública, às 9 horas, no Plenarinho, para debater o enquadramento dos professores aposentados.

• A audiência pública "Educação e Pacificação do Trânsito de Curitiba", às 14 horas, no Plenário da Câmara de Curitiba, vai discutir soluções para diminuir a violência no trânsito da capital.

Quarta-feira

• Deve ser instalada na Câmara dos Deputados a comissão especial que vai analisar a PEC que institui o voto aberto nos processos de cassação de mandato parlamentar.

Mais crédito suplementar

A semana promete ser agitada na Câmara de Curitiba. Três propostas que pedem a liberação de verba extra, de iniciativa da prefeitura, passarão pelo plenário. Uma que pede R$ 1,6 milhão para obras no bosque Gutierrez e para a implantação de outros sete Bosques de Conservação da Biodiversidade Urbana; outra, de R$ 2 milhões, para despesas do orçamento já fixadas; e mais uma, de R$ 6,6 milhões para despesas diversas.

Semana cheia

Antes mesmo da votação em segundo turno do orçamento impositivo na Câmara, marcada para amanhã, o PT já se articula para alterar o texto no Senado. Petistas querem assegurar que 50% das emendas com prioridade para liberação de recursos sejam para a saúde. Além disso, o governo começa a semana empenhado em negociar com o Congresso para evitar outra derrota iminente: a derrubada de vetos capazes de provocar um rombo nas contas estimado em R$ 28 bilhões.

Falecimento

Faleceu na manhã de ontem, enquanto corria no Circuito das Estações Adidas em Curitiba, Alberto Reich (foto 2), chefe de gabinete do deputado Plauto Miró (DEM). Ele chegou a ser atendido por socorristas, mas teve um enfarte fulminante. "Ele estava acostumado a correr, fazia acompanhamento com personal trainer e dieta rigorosa, levava uma vida supersaudável", conta Marisa Fernandez Philipovsky, colega de trabalho na Assembleia Legislativa. Reich foi cunhado do deputado e deixou de trabalhar com o parlamentar em função da lei antinepotismo. Mas depois que se separou de Patrícia, irmã de Plauto, voltou a atuar no Legislativo.

Colaboraram: Euclides Lucas Garcia e Yuri Alhanati.

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