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Na Cinelândia, manifestantes protestaram contra o "imperialismo norte-americano" | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Na Cinelândia, manifestantes protestaram contra o "imperialismo norte-americano"| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Rio de Janeiro - Manifestantes ligados a centrais sindicais e movimentos sociais protestaram contra o presidente Barack Obama e contra os Estados Unidos na Cine­­lândia, em frente ao Theatro Municipal, local do discurso do presidente na tarde de ontem. O cinturão de segurança que envolve a viagem do chefe de estado americano manteve os manifestantes a cerca de 80 metros da entrada do teatro. Mesmo assim, refrões contra o ?imperialiasmo americano? e, principalmente, contra a ?entrega? das reservas de petróleo do pré-sal foram entoados.

Portando bandeiras de Cuba e do Iraque, países inimigos dos EUA, os manifestantes criticaram duramente a intervenção americana na Líbia e, no mesmo pacote, a ajuda militar brasileira ao Haiti. Na sexta-feira, um protesto em frente ao consulado americano, no centro do Rio, terminou em confusão. Uma bomba caseira feriu um segurança e12 pessoas foram presas. Até ontem à noite, os manifestantes continuavam detidos.

Simpatizantes

Outro fato que causou protesto, este por parte de admiradores de Obama, foi a ausência dos telões que foram prometidos para quem não pudesse acompanharo o discurso dentro do teatro. O recurso foi descartado pela embaixada americana ainda na sexta-feira, assim como o cancelamento do pronunciamento aberto na Cinelândia. Quem não sabia da decisão, porém, disputou lugar nos bares e restaurantes da região para assistir o discurso de Obama. A passagem, ainda que escondida, do presidente americano pela Cinelândia também serviu pra atrair artistas de rua, grupos de teatro perfomático e outras ?figuras? urbanas à praça, principal ponto de manifestações na capital fluminense.

Protestos, “figuras” e artistas do lado de fora do Theatro Municipal

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