A primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal presidida pelo deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) foi marcada por protestos, bate-bocas e questionamentos. Feliciano chegou com atraso de meia-hora entre gritos de "estelionatário", da ala de manifestantes contra, e de "pastor", da ala de ativistas em seu favor. Houve, em grande parte do tempo, troca de ofensas entre ambas as partes. Enquanto de um lado evangélicos se diziam "contra a ditadura gay", de outro pediam "Estado laico". Deputados também se envolveram em discussões. Jair Bolsonaro (PP-RJ) trocou farpas com o deputado Domingos Dutra (PT-RJ) e teve de ser apartado. Durante a reunião, o pastor pediu "humildes desculpas" e um "voto de confiança". "Peço a todos e a todas que se alguém se sentiu ofendido por alguma colocação minha, em qualquer época, peço as mais humildes desculpas", disse. No final da audiência, ao ser questionado se gostaria de continuar na comissão, mesmo sob protestos, Feliciano afirmou: "Será uma bênção".
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