O delegado Protógenes Queiroz disse nesta quarta-feira (14), em entrevista coletiva concedida na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, em Belo Horizonte, que vai "resistir judicialmente" à eventual conclusão do processo disciplinar que leve à sua expulsão dos quadros da Polícia Federal (PF). Protógenes acredita que já há "uma predisposição" para sua condenação no processo aberto no dia 03 de abril, em razão da gravação de um depoimento para o candidato do PT à Prefeitura de Poços de Caldas, Paulo Tadeu Silva D'Arcádia, na campanha municipal do ano passado.
Ao afirmar que não tem "tendência" de aceitar uma candidatura em 2010, o delegado, ex-coordenador da Operação Satiagraha - que chegou a prender, entre outros, o banqueiro Daniel Dantas -, afirmou que já constituiu um advogado e vai brigar para permanecer no cargo. "Embora tenha uma minoria, que não é hegemônica, uma minoria estruturada para me demitir do Departamento de Polícia Federal", disse ele, sem citar nomes, "eu vou resistir judicialmente e não vou deixar a minha carreira na Polícia Federal e seguir aí uma carreira política".
Na mesma linha, ele classificou como uma perseguição interna seu afastamento da corporação. Protógenes reiterou o argumento de que não participou de campanha política ao gravar um depoimento de 29 segundos para o candidato petista, levado ao ar no dia 29 de setembro de 2008. O delegado alega que num espaço público não poderia se negar a conversar com qualquer servidor que pague seu salário. "Falei como cidadão, como servidor público federal", argumentou. "Não participei de nenhuma campanha de nenhum político.
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