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O presidente afastado da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Leonardo Prudente (sem partido) – flagrado em vídeo da Operação Caixa de Pandora colocando dinheiro de suposta propina nas meias – usou, entre maio e outubro de 2009, R$ 30 mil da verba indenizatória da Câmara Legis­lativa para pagar o escritório de advocacia Barbosa e Dias Advo­gados Associados.

O escritório tem entre seus sócios o advogado Herman Bar­bosa, que cuida dos interesses pessoais do parlamentar. É ele o responsável pela defesa de Pru­dente na investigação do suposto esquema de pagamento de propina que atinge o governo do Distrito Federal. De acordo com as notas fiscais entregues por Prudente à Câmara, o escritório recebeu R$ 5.000 por mês, o que corresponde a quase 50% do total do benefício, que é de R$ 11.250.

Segundo a assessoria do deputado, não há irregularidade no pagamento, porque quando a Procuradoria da Casa está ocupada ele pode recorrer a um escritório de advocacia para prestar consultoria jurídica ao gabinete. Hermam Barbosa afirmou que seu escritório presta "assessoria e consultoria jurídica para a atividade parlamentar". O advogado garante ainda que os R$ 30 mil recebidos por ele, os quais Pru­dente foi ressarcido pela Câmara, não foram usados para defendê-lo no caso da Operação Caixa de Pandora. "Até porque para este caso o valor dos honorários é muito maior", disse.

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