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O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, disse nesta quarta-feira (21), durante as celebrações dos 50 anos de Brasília, que o partido ainda continua a "sonhar" com a candidatura à Presidência da República nas eleições deste ano.

"O PSB continua a sonhar com a Presidência, mas as circunstâncias políticas é quem vão definir. Desde o ano passado, o meu intento é ter candidatura. Tenho defendido junto ao presidente Lula que o campo governista deve ter duas opções. Essa tese vem se conferindo na corrida [presidencial]. [Com duas candidaturas], cresceu a fatia governista [nas pesquisas] e encolheu a oposição", disse ele a jornalistas.

O candidato seria o deputado federal pelo Ceará, Ciro Gomes, que na última semana colocou um artigo, em seu site pessoal, cobrando do PSB uma posição sobre sua candidatura à Presidência da República. No texto, ele reclama da indefinição do partido e critica o fato de burocracias partidárias decidirem as opções que serão apresentadas à população na eleição.

Eduardo Paes, presidente do PSB, minimizou a pressão. "Foi uma colocação natural. É um homem experiente e cobra definições. O Ciro diz que está disposto a seguir a orientação partidária", disse ele nesta quarta-feira.

Paes afirmou ainda que o momento é de "reflexão". "Colocar ou tirar um candidatura é uma tomada de decisão do partido e de sua base (...) Vamos resolver isso no tempo certo. O tempo do possível. Temos até junho para tomar a decisão. Quem tem prazo, não pode ter pressa. Vamos exercer o tempo da política", declarou. Em sua avaliação, o povo brasileiro ainda não está pensando nas eleições. "O povo não entrou no debate político", concluiu.

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