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Brasília - Depois de enfrentar exigências do PMDB e do PDT, o governo agora também precisa lidar com a busca do PSB e do PSC por cargos no segundo escalão. No caso do PSB, a disputa acontece especificamente com o PT e visa ao comando de companhias estratégicas no Nordeste, como a Companhia Hidrelé­­­trica do São Francisco e a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco.

PT e PSB desejam, ainda, indi­­­car diretores da Superinten­­­dência para o Desenvolvimento do Nordeste e do Departamento Nacional de Obras contra as Secas, hoje com o PMDB. Já o PSC, que cresceu nas últimas eleições, diz-se "completamente ignorado". A sigla elegeu 17 deputados, contra 15 do PCdoB, mas não conta com nenhum mi­­nistério – enquanto o PCdoB permanece com a pasta dos Esportes.

O PDT, por sua vez, reivindica a nomeação do senador Osmar Dias (PDT-PR) para a presidência de Itaipu e do deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS) para a Eletrosul. Lideranças do partido estiveram reunidas na quinta-feira com o deputado Marco Maia (PT-RS), candidato à presidência da Câmara, e colocaram suas insatisfações.

A corrida por espaço tem si­­­do a tônica dos primeiros dias de Dilma Rouseff no Planalto. As insatisfações chegaram a níveis tais que a presidente suspendeu as nomeações para es­­­ta­­­tais e empresas públicas até fe­­­vereiro, quando o Congresso define seus presidentes: uma for­­ma de controlar eventuais traições.

A decisão do governo de parar as nomeações saiu no início desta semana, depois de uma reunião de líderes do PMDB. Após o encontro, os peemedebistas mostraram que, além da presidência da Câmara, a votação do reajuste do salário mínimo deve ser usada pelos aliados para pressionar o governo por mais cargos. Os peemedebistas falam que precisam ser "convencidos" do valor de R$ 540 fixado pelo então presidente Lula em de­­­zembro e há integrantes do partido defendendo um piso de R$ 560.

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