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O PSB fechou ontem sua cota no ministério de Dilma Rous­­­seff sem conseguir aumentar de tamanho e sem um lugar pa­­­ra o deputado Ciro Gomes no primeiro escalão do futuro governo. O partido fica com In­­­tegração Nacional e Secre­­­taria de Portos. O PSB queria três pastas para contemplar go­­­verna­­­dores e a bancada da Câ­­mara. Mas os deputados federais acabaram sem representação.

Fernando Bezerra Coelho assumirá a Integração por indicação do governador de Pernambuco, Eduardo Cam­­­pos, presidente do partido. O prefeito de Sobral, Leônidas Cristino, ligado aos irmãos Cid e Ciro Gomes, ficará com Por­­­tos. Dilma fez o convite pessoalmente aos dois.

A petista convidou ontem o general José Elito Carvalho Si­­­queira para o Gabinete de Se­­­gurança Institucional e o de­­­putado Luiz Sérgio (PT-RJ) para a Secretaria de Relações Insti­­­tucionais. Jorge Hage, da Con­­­troladoria-Geral da União, ficará no cargo.

A negociação com o PSB conseguiu ser ainda mais difícil e demorada que as conversas com o PMDB. Foram três semanas de articulações com poucos consensos e mudanças de última hora. Tanto que, nos momentos finais, Dilma decidiu não juntar Portos com o setor aéreo, como esperava o PSB. Avaliou que o setor de aviação civil é uma área sensível e precisa de alguém com o perfil mais duro para enfrentar crises.

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