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O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, pretende processar o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), um dos sub-relatores da CPI dos Sanguessugas, para que ele prove o envolvimento do comando do partido na liberação irregular de emendas parlamentares para compra superfaturada de ônibus para o programa de inclusão digital do ministério.

Para o líder do PSB na Câmara, Alexandre Cardoso (RJ), a afirmação de Gabeira de que o PSB teria transformado o Ministério da Ciência e Tecnologia num "ministério de compadres" foi "irresponsável e leviana".

Em nota, Alexandre Cardoso diz que a CPI está sendo usada com "funções eleitoreiras que podem beirar as raias da irresponsabilidade". Cardoso diz ainda que nem ele nem seu antecessor na liderança, o deputado Renato Casagrande (ES), destinaram emendas para a compra de ônibus para o programa de inclusão digital do ministério.

"Erra o parlamentar ao acusar os deputados Alexandre Cardoso, líder da bancada, e Renato Casagrande, ex-líder, de destinarem emendas orçamentárias para a aquisição de unidades móveis de Inclusão Digital. Conforme se pode verificar no SIAFI- Sistema Integrado de Administração Financeira – nenhum dos dois deputados socialistas apresentaram emenda neste sentido em qualquer época", diz a nota.

Por telefone, Cardoso disse que os deputados suspeitos de irregularidade na apresentação de emendas para compra superfaturada de ônibus já foram encaminhados à comissão de ética do partido. Ele disse que o partido sempre defendeu o programa de inclusão de digital, mas jamais compactou com possíveis irregularidades cometidas por um ou outro deputado do partido.

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