Brasília - O Partido Socialista Brasileiro (PSB) formalizou ontem, em convenção nacional, o apoio à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República. Apesar disso, o partido liberou a aliança regional com o PSDB no Paraná e ainda deve autorizar o apoio a candidatos tucanos em Minas Gerais e Alagoas. Já na Paraíba é o candidato do PSB que deve receber o apoio do PSDB paraibano.
O PSB do Paraná, com autorização da cúpula nacional, já havia ratificado na semana passada o apoio ao tucano Beto Richa na disputa ao governo estadual. No estado, os dois partidos estão juntos desde que Richa se elegeu para a prefeitura de Curitiba (em 2000), tendo como vice Luciano Ducci, hoje prefeito, que é do PSB.
Em Minas Gerais, segundo colégio eleitoral do país, o comando nacional do PSB deixou nas mãos do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, a decisão final sobre o apoio do partido na briga pelo governo do estado. Para os socialistas, a união com os tucanos seria um caminho natural, já que a disputa não conta com um candidato petista, e Lacerda já se uniu ao PSDB e ao PT para derrotar o candidato do PMDB à prefeitura, Leonardo Quintão.
Portanto, em Minas, se as negociações forem confirmadas, o PSB deve recomendar aos militantes o voto em Dilma para presidente e Antonio Anastasia (PSDB) para governador. O candidato do PT ao governo mineiro é o senador e ex-ministro de Lula Hélio Costa (PMDB).
Além da aliança com os tucanos nesses estados, o PSB vai estar em palanque diferente do PT no Maranhão. Segundo decisão da executiva nacional de ontem, o partido mantém a aliança com o PCdoB no estado, defendendo a candidatura do deputado Flávio Dino.
Na sexta-feira, em decisão polêmica dentro do próprio partido, o PT decidiu retirar o apoio de seu diretório no Maranhão a Flávio Dino e apoiar a candidatura à reeleição de Roseana Sarney (PMDB).
Nove candidatos
O PSB deve lançar nove candidaturas próprias aos governos de São Paulo, Amapá, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte. O partido espera ainda eleger pelo menos 34 deputados federais e apresentar dez candidatos ao Senado.
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