Interatividade
As críticas aos manifestantes contrários a Feliciano são justas? Por quê?
Deixe seu comentário abaixo ou escreva para leitor@gazetadopovo.com.br
Leia as regras para a participação nas interatividades da Gazeta do Povo.
As mensagens selecionadas serão publicadas na Coluna do Leitor.
Veiculado em rede nacional na noite de ontem, o programa de rádio e tevê do Partido Social Cristão (PSC) abordou logo na abertura a polêmica sobre a permanência do deputado Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. No início do vídeo, foram exibidas imagens de militantes contrários ao deputado erguendo cartazes com o termo "Fora Feliciano", fazendo apitaços e entoando vaias pelos corredores da Câmara.
Em seguida, o programa trouxe uma imagem de atores simbolizando uma família e o pronunciamento do vice-presidente da legenda, Everaldo Pereira, com críticas à atuação desses militantes. "Como você viu no começo do programa, tem muita gente que quer impor suas ideias gritando, xingando, fazendo bagunça. Nós, do PSC, sempre preferimos trabalhar de forma serena, tranquila e equilibrada", disse Pereira.
Família
O próprio Feliciano apareceu apenas na metade do programa, que teve duração de dez minutos. Ele, entretanto, não abordou as questões polêmicas que suscitaram manifestações nos últimos meses e provocaram protestos nas redes sociais e de artistas. "A segurança da família sempre tem que vir em primeiro lugar. Continuaremos na luta por um Brasil melhor para todas as famílias", disse o deputado, no vídeo.
Em outro momento do programa, o PSC abordou projetos de autoria de integrantes do partido no Congresso como a Lei Seca e a redução da maioridade penal. O partido também abordou rapidamente a questão do aborto, reafirmando ser contrário à prática e que "a vida é a única opção que vale a pena". No final da exibição, Everaldo Pereira disse que o partido não é "religião", nem pertence "à Igreja A, B ou C".