Líderes do PSC fizeram um apelo nesta terça-feira (9) para que o deputado Marco Feliciano volte a realizar reuniões abertas na Comissão de Direitos Humanos da Câmara. O pedido é uma estratégia para convencer os demais líderes da Casa a manter o pastor no comando do colegiado.
Na semana passada, Feliciano conseguiu aprovar requerimento que determina o fechamento das reuniões da comissão para evitar a participação de manifestantes contra a sua presidência.
Na conversa com o líder do PSC, André Moura (SE), Feliciano disse que daria uma resposta ainda hoje. A secretaria da comissão informou que não houve mudança e que as reuniões permanecem restritas a deputados, assessores e jornalistas.
O deputado se reúne hoje com os lideres da Câmara para discutir sua situação à frente da comissão. Os líderes devem fazer um apelo para que ele deixe o cargo. Desde que assumiu o posto, no dia 7 de março, o parlamentar, que é pastor evangélico, virou alvo de protestos que o acusam de racismo e de homofobia. Ele nega e resiste em deixar a presidência da comissão. De acordo com o regimento da Casa, ele não pode ser destituído.
A interlocutores, Feliciano disse que vai defender que tenha condições de trabalho na comissão. Segundo o deputado, a decisão de fechar as reuniões do grupo para o público externo foi uma tentativa de manter a ordem diante das manifestações.
A comissão volta a se reunir amanhã.
STF decide sobre atuação da polícia de São Paulo e interfere na gestão de Tarcísio
Esquerda tenta mudar regra eleitoral para impedir maioria conservadora no Senado após 2026
Falas de ministros do STF revelam pouco caso com princípios democráticos
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Deixe sua opinião