Rede social
Governo lança página da Presidência no Facebook
Agência O Globo
A presidente Dilma Rousseff lançou ontem a sua página oficial no Facebook. A estreia da presidente na rede social faz parte da estratégia do governo de ampliar os espaços de diálogo de Dilma com a sociedade, especialmente com os jovens. Em um vídeo, Dilma diz que a página será mais um espaço para o cidadão acompanhar de perto as atividades do governo federal. "Nesta página, vamos também debater a evolução dos nossos cinco pactos: o pacto da responsabilidade fiscal, o pacto pela reforma política, o pacto pela saúde de qualidade, o pacto pela educação e pelo transporte público de qualidade", disse a presidente. A estreia acontece um dia depois de um mal-estar causado por uma postagem feita em uma página sobre Dilma que o PT mantém no Facebook. A mensagem tratava do mensalão, assunto que a presidente tem evitado falar oficialmente.
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, ignorou ontem o embate político com o seu sucessor petista na prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, por conta de denúncias de corrupção, e fez o primeiro anúncio de apoio oficial de um partido à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
A garantia antecipada de apoio tem como objetivo obter o prestígio da presidente para pleitear, em uma eventual vitória de Dilma, a ampliação do espaço do PSD na Esplanada, hoje limitada ao Ministério da Micro e Pequena Empresa. Outra intenção é assegurar uma boa condição de negociação dos palanques estaduais com aliados nos estados e, assim, conseguir ampliar a bancada de deputados federais, uma das prioridades da legenda para 2014.
Dilma, por sua vez, ganha um tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão, estimado em um minuto e meio.
O evento ocorreu na sede do partido e teve a presença de Dilma, que comemorou a adesão. Mas evitou vinculá-lo à campanha. "Eu tenho uma obrigação: eu tenho de governar", afirmou Dilma.
Kassab também enalteceu a aliança. "Acreditamos que o melhor para o Brasil é a continuidade do governo Dilma", afirmou, ao lado de Dilma. Nenhum dos dois quis comentar os problemas dos dois partidos em São Paulo.
CCJ deve passar para as mãos do Centrão e pautas conservadoras podem ficar travadas
Médicos afirmam que Lula não terá sequelas após mais uma emergência de saúde em seu 3º mandato
Conjuntura internacional pode concretizar acordo entre Europa e Mercosul, mas Lula quer o crédito
Podcast analisa o primeiro ano de Javier Milei como presidente da Argentina
Deixe sua opinião