O PSDB reúne nesta quarta-feira (30) em Brasília seus pré-candidatos às prefeituras das cem maiores cidades brasileiras. O encontro para afinar o discurso dos tucanos na disputa municipal Brasil afora será aberto pelo presidente nacional do partido, deputado Sérgio Guerra (PE), que fará duras críticas ao PT, ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff. "Vou dizer que PT é corrupção, é risco à democracia, e que Dilma é sinônimo de governo sem obras e com resultados deploráveis na saúde", antecipou.
Guerra lembrará as vaias dos prefeitos à presidente, na Marcha Nacional de 15 de maio último, quando Dilma abordou a questão da distribuição de royalties de petróleo, para destacar que os apupos dão a medida exata da insatisfação dos municípios com o governo petista. Sentado ao lado do presidenciável do partido, senador Aécio Neves (MG), o presidente do PSDB dirá que Dilma comanda um governo sem política industrial e que quer combater a desindustrialização dando incentivos a setores da indústria, como o automotivo, às custas das prefeituras, com recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Aécio foi escalado para fazer uma palestra sobre "O Brasil contemporâneo e as eleições municipais". A lista dos palestrantes também inclui o ator global Odilon Wagner, que falará sobre "o uso adequado da TV na campanha eleitoral" e o publicitário Eduardo Guedes, que vai mostrar como fazer uma campanha competitiva.
O ex-deputado Luiz Paulo Vellozo Lucas, que disputará a prefeitura de Vitória já dirigida por ele ao longo de dois mandatos, vai falar sobre a eleição municipal e o desafio das cidades brasileiras. Outro ex-prefeito convidado a saudar os tucanos é o deputado Emanuel Fernandes (SP), que levará aos pré-candidatos sua experiência bem sucedida em São José dos Campos, abordando o tema "um governo municipal moderno no Brasil".
Entre os pré-candidatos, a estrela do encontro deverá ser o candidato a prefeito de São Paulo, José Serra. Embora ele não tenha confirmado sua presença até o início da noite de hoje, a aposta geral do tucanato é de que Serra não perderá a oportunidade de falar de sua experiência bem sucedida no comando do Estado e da maior cidade brasileira, com orçamento inferior apenas ao da União e ao do Estado de São Paulo.
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