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O Conselho de Ética do PSDB do Paraná se reúne hoje, às 10 horas, em Curitiba para discutir a expulsão do partido do deputado estadual, Luiz Nishimori. Líder da bancada na Assembléia, Nishimori está no Japão com o governador Roberto Requião (PMDB) e pediu mais dez dias para apresentar sua defesa. O prazo fixado pela comissão para dar um parecer definitivo sobre o caso termina na sexta-feira.

O presidente do Conselho de Ética, deputado estadual Ademar Traiano, sinalizou ontem que o pedido de adiamento não deve ser acatado. Na carta entregue ao partido, Nishimori argumentou que estaria em missão oficial no Japão, a convite do governo japonês, e o adiamento seria necessário para que pudesse retornar ao Brasil e acompanhar o processo interno.

O Conselho de Ética, no entanto, não está propenso a aceitar o pedido. "Pode ser negado porque a comissão entende que ele foi a convite do governador", disse Traiano.

O deputado Luiz Nishimori está sendo ameaçado de expulsão por infidelidade partidária. O pedido foi apresentado à Executiva Estadual pelo ex-candidato a deputado estadual em Curitiba, Paulo Rossi. O argumento é de que o parlamentar descumpriu a decisão da direção estadual de ser oposição ao governador Roberto Requião (PMDB).

Desde o mandato anterior, Nishimori faz parte da base aliada de Requião e trabalhou para a reeleição do governador junto com outros colegas de bancada: Luiz Fernandes Litro, Luiz Accorsi e Francisco Buhrer. Mesmo após a orientação do partido de ficar na oposição, o grupo continuou ao lado de Requião.

Apesar dos argumentos de Luiz Nishimori, de que a decisão só poderia ter sido tomada depois de aprovada em convenção estadual, o Conselho de Ética sinaliza que vai optar pela punição. "O Estatuto do partido dá amplos poderes para a Executiva", disse Traiano.

Nishimori não é o único que corre o risco de ter que deixar o partido. "Isso é apenas o começo, não está descartada a punição dos outros deputados", disse Ademar Traiano.

O partido também pretende endurecer nos municípios para as eleições de 2008. Não serão aprovadas comissões provisórias que deixem dúvidas sobre a postura de oposição.

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