Tradicionalmente ligado ao PT e a partidos da base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff, como o PDT, o movimento sindical está na mira dos tucanos, que já buscam o apoio de olho na sucessão presidencial de 2014. No próximo dia 20, cerca de 150 sindicalistas vão se filiar ao PSDB mineiro, em cerimônia que deve contar com a presença de lideranças do partido como o presidente da legenda, deputado federal Sérgio Guerra (PE), e do senador, ex-governador e possível candidato da legenda à Presidência, Aécio Neves (MG).
Nesta segunda-feira (01), o presidente do diretório tucano de Minas, deputado federal Marcus Pestana, reuniu-se com lideranças da Força Sindical no Estado, além de representantes da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical - parte deles filiada a partidos da base do governo federal - para preparar o evento.
Pestana afirma que a criação do PSDB Sindical não é exclusivamente uma estratégia eleitoral, mas sim parte de uma "reciclagem" do partido, que pretende investir também em outros segmentos sociais, como a melhor idade. "Os partidos que não se reciclarem vão dançar", avaliou. Porém, o presidente tucano assume que o apoio do movimento sindical vai fortalecer a legenda para enfrentar o PT nas urnas, tanto nas eleições do ano que vem quanto na sucessão presidencial.
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