Brasília (AE) O PSDB quer uma definição rápida para a situação do ministro da Fazenda, Antônio Palocci. O líder do partido no Senado, Arthur Virgílio (AM), acha que, qualquer que seja o desfecho, será "difícil e traumático" para o Brasil. Preocupado com os rumos da economia, o senador confessa que vive um dilema: endurecer o discurso contra Palocci, contribuindo com a demissão dele, e exigir explicações das denúncias de corrupção.
"Confesso que não é uma tarefa nada agradável para mim", afirmou o tucano, que vai interpelar Palocci quando ele comparecer ao Senado, na próxima semana.
"O ministro vai jogar uma partida decisiva no dia 22, como se fosse o final da Copa", avaliou. O PSDB cobra de Palocci esclarecimentos de pontos considerados nevrálgicos, como a relação dele com ex-auxiliares envolvidos em denúncias de corrupção durante a gestão como prefeito de Ribeirão Preto. "Sabemos como tudo isso é grave e sabemos também que Palocci não é um ministro qualquer. O Brasil não pode deixar de agradecer a ele", emendou Arthur Virgílio.
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