O PSDB oficializou nesta quarta-feira, 11, apoio total da sigla às manifestações contra a presidente Dilma Rousseff marcadas para o próximo dia 15 em várias capitais e decidiu mobilizar seus dirigentes e militantes, mas o senador Aécio Neves, presidente do partido, anunciou que não participará dos protestos.
“Nossos companheiros estarão nas ruas do Brasil, mas eu optei por não ir para não dar força a esse discurso de que estamos vivendo um terceiro turno”, disse Aécio. A declaração foi feita depois de uma reunião da direção executiva do partido em Brasília.
A estratégia já havia sido definida na semana retrasada em um almoço com os principais caciques tucanos em São Paulo na sede do Instituto Fernando Henrique Cardoso.
Questionado sobre o apoio à bandeira do impeachment da presidente Dilma, mote que norteia as manifestações, Aécio afirmou que a palavra não pode ser vetada. “Não proibimos a palavra impeachment, mas essa não é nossa agenda neste momento”.
O senador ironizou a manifestação em defesa da presidente convocada para sexta-feira por entidades como CUT, UNE e MST. “É algo muito arriscado o governo convocar aliados para protestar. Quando Collor fez isso, assistimos àquele resultado”.
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Após críticas, Randolfe retira projeto para barrar avanço da direita no Senado em 2026
Lula não passa presidência para Alckmin e ministros assumem tratativas no Congresso; assista ao Entrelinhas
São Paulo aprova isenção de IPVA para carros híbridos; elétricos ficam de fora