O PSDB ingressou no início da noite desta quinta-feira (13) com uma nova representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que seja reduzido o tempo reservado à propaganda partidária do PT no primeiro semestre de 2011. O motivo é o conteúdo da inserção petista de 30 segundos veiculada no dia 8 em emissoras de rádio e televisão. No documento entregue ao TSE, os tucanos reclamam de "promoção pessoal" da pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
O PSDB alega que o PT divulgou a candidatura da petista em vez de difundir os programas da agremiação, como prevê a Lei Eleitoral 9.096/95. De acordo com o texto da representação, a propaganda faz "uma verdadeira apologia do governo Lula".
A inserção do PT na TV mostra um ator estendendo uma fita métrica. Enquanto a desenrola horizontalmente, ele afirma que "o governo Lula já criou mais de 12 milhões de empregos". Em seguida, ainda estendendo a fita, pergunta ao telespectador: "Quem você acha que pode aumentar mais, mais rápido este número? Uma pessoa que tem a mesma visão de Lula?" O anúncio é arrematado por uma por uma placa de trânsito de retorno proibido ao lado do slogan: "O Brasil não pode voltar ao passado."
Na sexta-feira, o TSE já havia concedido liminar aos tucanos para que duas inserções do PT fossem retiradas do ar e substituídas. O PSDB acusou os petistas de terem feito "promoção pessoal" de Dilma e de terem apresentado a ex-ministra "como a pessoa mais apta a dar continuidade às ações do atual governo". Numa das inserções, um carrinho era mostrado em ascensão em uma montanha-russa, enquanto o locutor enumerava conquistas do governo Lula. Na descida da montanha-russa, criticava, indiretamente, a gestão do ex-presidente FHC.
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