A uma semana da convenção que definirá o Diretório Nacional do PSDB, tucanos paulistas já falam abertamente na possibilidade de decidir a composição da nova Executiva na Justiça. Em entrevista ontem à TV Estadão, o deputado William Dib disse que as chances para que isso ocorra são "grandes", caso não haja acordo para abrigar o grupo do ex-governador de São Paulo José Serra na instância máxima da sigla.
"Eu acho que, não havendo consenso, existe uma possibilidade grande (de a Executiva ser decidida no Judiciário)", disse. Nos bastidores, aliados de Serra argumentam que a fórmula em negociação, com manutenção do deputado Sérgio Guerra (PE) na presidência da sigla, favorece o senador tucano Aécio Neves (MG) que pressiona para que o deputado mineiro Rodrigo de Castro seja mantido na secretaria-geral. Para neutralizar o fortalecimento do mineiro, serristas articulam para que o ex-governador Alberto Goldman seja aclamado secretário-geral.
"O partido precisa sair unido dessa convenção, mas hoje existe uma perspectiva de racha", afirmou Dib. Na opinião do deputado, Serra, que "teve 43 milhões de votos", "precisa ter um espaço importante no partido". "Não é isso o que está se apresentando."
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