O PSOL protocolou nesta terça-feira Jair Bolsonaro (PP-RJ), por quebra de decoro parlamentar, por ter agredido fisicamente o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), nesta segunda (23), no Rio de Janeiro, durante visita das subcomissões da Verdade do Senado e da Câmara e da Comissão Estadual da Verdade fluminense à sede do antigo DOI-Codi (Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna). O local, atualmente, é sede do 1º Batalhão de Polícia do Exército. Bolsonaro nega a agressão.

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Como a representação foi feita por um partido político, será analisada diretamente pelo Conselho de Ética, após ser numerada pela Mesa Diretora da Câmara. Caberá ao presidente do conselho, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), instaurar processo de investigação que poderá ser arquivado ou resultar em punições que vão da advertência à cassação do mandato.

Depois de numerado pela Mesa, o presidente do Conselho de Ética irá sortear três relatores, dos quais será escolhido um para elaborar parecer preliminar a ser votado pelo conselho.

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Na segunda (23), a primeira visita das subcomissões da Verdade do Senado e da Câmara e da Comissão Estadual da Verdade fluminense à sede do antigo DOI-Codi foi tumultuada pela presença de Bolsonaro, que não faz parte de nenhum dos três grupos.

A confusão começou quando Bolsonaro forçou a passagem, no portão do quartel, e chegou a dar um soco na barriga do senador Randolfe Rodrigues que tentava impedir a entrada do deputado federal. O parlamentar fluminense nega ter ter agredido o senador. Segundo ele, houve apenas troca de empurrões e agressões verbais.

Durante o tumulto, representantes de movimentos como Tortura Nunca Mais e Levante Popular da Juventude exigiam, aos gritos, a saída de Bolsonaro, que conseguiu entrar.