De olho no processo de cassação aberto contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o PSOL já prepara mais uma investida contra o senador alagoano. O partido quer que o Conselho de Ética investigue a denúncia de que Renan teria participado de um esquema de arrecadação de recursos em ministérios comandados pelo PMDB. O esquema ilegal teria à frente o empresário Luiz Carlos Garcia Coelho, pai de uma funcionária de Renan, denunciado pelo advogado Bruno Brito Lins, ex-genro de Coelho.
O senador José Nery (PSOL-PA), no entanto, não pretende enviar uma nova representação para o Conselho agora para não tumultar a votação do relatório do processo que investiga se Renan usou dinheiro do lobista Cláudio Gontijo, da construtora Mendes Júnior, para pagar contas pessoais com a jornalista Mônica Veloso, com quem uma filha.
A idéia de José Nery é esperar a votação do relatório contra Renan, prevista para quarta-feira, e depois tentar incluir a nova investigação no processo que vai investigar a suspeita de que Renan teria beneficiado a Schincariol, que comprou uma cervejaria de sua família. O relator do caso Schincariol, no entanto, senador João Pedro (PT-AM), já avisou que não aceita juntar as duas denúncias porque são casos diferentes.
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