O PSOL entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a investigação das condutas do delegado federal Amaro Vieira Ferreira e do diretor-geral da Polícia Federal (PF), Luiz Fernando Corrêa, que requereram a quebra de sigilo telefônico para averiguar o suposto vazamento de dados da Operação Satiagraha.
O partido julga que há uma tentativa dentro da PF de "desestabilização institucional, que desvia o foco das conclusões da operação" e favorece o sócio-fundador do Grupo Opportunity, Daniel Dantas, o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o investidor Naji Nahas, três dos principais denunciados na Satiagraha.
Para a legenda, essa tentativa procura "desmoralizar o trabalho realizado pelo delegado Protógenes Queiroz e pelo juiz Fausto De Sanctis", que determinou as prisões. A líder da sigla na Câmara dos Deputados, Luciana Genro (RS), afirmou que os atos de Protógenes e De Sanctis deveriam "honrar a corporação, já que eles agiram e prenderam corruptos de colarinho branco, mas, agora, amos estão sendo perseguidos".
De acordo com a agremiação, o senador José Nery (PSOL-PA) defendeu Protógenes e disse que há uma articulação dos três Poderes, que, "certamente, temem pelos resultados da Operação Satiagraha".
Lula vai trabalhar crise dos deportados internamente sem afrontar Trump
Delação de Mauro Cid coloca Michelle e Eduardo Bolsonaro na mira de Alexandre de Moraes
Crise do Pix, alta de alimentos e Pé-de-Meia mostram que desconfiança supera marketing de Lula
Tiro no “Pé-de-Meia”: programa pode levar ao impeachment de Lula; ouça o podcast
Deixe sua opinião