Com a decisão dos partidos de extrema esquerda de lançar cada um seu próprio candidato à Presidência, o PSTU homologou no sábado (26) o nome de José Maria de Almeida, o Zé Maria, para a disputa.
A principal bandeira do candidato, expulso do PT em 1992, é a estatização de bancos e de grandes empresas. Para ele, o crescimento econômico dos últimos anos "entregou uma parte mínima aos trabalhadores".
Em 2006, o PSTU se aliou ao PCB e ao PSOL para lançar Heloísa Helena na corrida presidencial. Neste ano, porém, não houve consenso entre os três partidos.
"Nós não queríamos aceitar doações de empresas e de setores ligados à burguesia", afirma Zé Maria. "Acreditamos que uma candidatura socialista tem que propor mudanças estruturais na economia do país."
O candidato do PSTU afirma não se preocupar em se diferenciar dos outros candidatos da esquerda. "Quero debater com as grandes candidaturas de José Serra (PSDB), Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PV)", diz.
Esta será a terceira campanha presidencial de Zé Maria, que participou das eleições de 1998 e 2002. Ele reconhece que continua tendo poucas chances de vitória. "Não é só para ganhar que a gente está concorrendo", explica. "Queremos levar nossas ideias e projetos aos trabalhadores e estudantes do Brasil."
Zé Maria dividirá espaço no campo ideológico com Plínio de Arruda Sampaio (PSOL), Ivan Pinheiro (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO). Com 13 candidatos no total, 2010 terá a corrida presidencial com o maior número de postulantes ao cargo desde 1989.
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