O diretório estadual do PT decidiu adiar a decisão sobre a punição da vereadora Ana Maria de Holleben (PT), de Ponta Grossa. Ela é suspeita de forjar o próprio sequestro para não votar nas eleições para a Mesa Executiva da Câmara em 1.º de janeiro. A vereadora seria julgada neste sábado, mas não compareceu à reunião do diretório por motivos de saúde.
Um parecer do diretório municipal do partido, emitido na sexta-feira, aprova a expulsão de Ana Maria do partido. Uma reunião para discutir o assunto foi marcada para o sábado. Entretanto, ela apresentou um atestado médico válido até a data de hoje. Sendo assim, o presidente estadual do partido, Ênio Verri, optou por não julgar a vereadora antes de ela se manifestar oficialmente sobre o parecer do diretório municipal.
Todo o processo que tramitou na Comissão de Ética do PT municipal será repassado para o diretório estadual. Após a análise da documentação, uma nova reunião será realizada em, no máximo, 30 dias. A punição pode ir de uma simples advertência até a expulsão. Se ela for expulsa, pode perder o direito de exercer o mandato na Câmara.
A vereadora é investigada pelo partido, pela Câmara e pela Polícia Civil por suspeita de forjar o próprio sequestro. Em todas as entrevistas e no depoimento à polícia, a vereadora disse que está em tratamento para depressão e que não se lembra de nada que ocorreu no dia de sua posse.
Trump barra novos projetos de energia eólica nos EUA e pode favorecer o Brasil
Brasileiro que venceu guerra no Congo se diz frustrado por soldados que morreram acreditando na ONU
Não há descanso para a censura imposta pelo STF
Tarcísio ganha influência em Brasília com Hugo Motta na presidência da Câmara
Deixe sua opinião