O líder do PT na Câmara, Henrique Fontana (RS), vai procurar os líderes aliados e de oposição para tentar um acordo em torno dos quatro nomes do partido para a sucessão do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti. Fontana disse que o PT não vai impor nenhum, mas aquele que for mais consensual entre Arlindo Chinaglia (SP), Sigmaringa Seixas (DF), José Eduardo Cardoso (SP) e Paulo Delgado (MG), mas o PMDB não desistiu e continua tentando emplacar o nome do presidente do partido, Michel Temer.

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- Temos que ter abertura para dialogar e perceber qual nome tem mais trânsito na Casa, para não constranger um acordo maior e mais amplo. Mas o PT vai trabalhar pelo retorno da maior bancada para a presidência da Câmara - disse Fontana.

O PMDB confia no crescimento da bancada, com filiações de deputados oriundos dos partidos mais atingidos pela crise, como PP, PL e PTB, para pleitear o cargo. Atualmente, o PT tem a maior bancada da Casa e, pelo critério da proporcionalidade, tem direito a indicar o presidente. Se não houver acordo, no entanto, a disputa vai para o plenário. O deputado Eliseu Padilha (RS) diz que são grandes as chances de um acordo em torno de Temer e admite a disputa em plenário. Henrique Fontana também prevê o confronto:

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- Precisamos fazer isso com humildade, não de forma impositiva. O primeiro movimento é tentar o consenso. Se não for possível, vamos à disputa.