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Afonso Florence (BA), Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG). | /
Afonso Florence (BA), Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG).| Foto: /

Liderada nos últimos dois anos por Vicentinho (SP) e Sibá Machado (AC), deputados considerados por colegas da base e da oposição como omissos e de atuação política fraca, a bancada do PT na Câmara busca um líder para 2016 com perfil mais atuante. A missão do dele será romper o isolamento do partido na Casa e desarmar a principal “pauta-bomba” do Congresso neste ano: o processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff .

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A liderança do partido na Câmara ficará a cargo da indicação da Mensagem ao Partido, corrente petista ligada ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Disputam o posto Afonso Florence (BA), Paulo Pimenta (RS) e Reginaldo Lopes (MG). O novo líder será definido no início de fevereiro, no retorno do recesso parlamentar.

Florence é próximo do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, e teria neste momento a preferência da maioria da bancada. De perfil conciliador, ele é visto por seus colegas de bancada como figura com bom trânsito com os demais partidos, o que ajudaria o PT a se reaproximar de aliados que andaram desgostosos com o partido.

O adversário mais forte de Florence na disputa é Paulo Pimenta. O deputado gaúcho tem um perfil mais explosivo. Ele próprio, admite que não tem um comportamento conciliador. “Meu perfil é mais de combate”, afirma.

Já Reginaldo Lopes é considerado o azarão, podendo ocupar a função caso haja um impasse entre Pimenta e Florence. De atuação discreta, o parlamentar de Minas Gerais é considerado um bom articulador, de atuação nos bastidores e, no melhor estilo mineiro, faz “pouco barulho”.

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