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Indaiatuba (AG) – Diante da possibilidade de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a direção nacional do PT pediu apoio aos movimentos populares aliados do partido, dos quais o PT estava afastado desde o início do governo. Em troca, os movimentos pediram mudanças imediatas na política econômica. Cerca de 30 entidades convidadas pelo partido participaram do encontro. A maioria é ligada à Central Única dos Trabalhadores. O presidente da CUT, João Felício, é secretário sindical do PT. O ex-presidente Luiz Marinho é ministro do Trabalho de Lula. Convidado, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) não enviou representantes.

Segundo relatos, o presidente do PT, Tarso Genro, abriu a reunião dizendo que o depoimento do publicitário Duda Mendonça à CPI dos Correios poderia levar ao pedido de impeachment de Lula e pediu apoio. A idéia é transformar o ato contra a corrupção e a política econômica marcado para o dia 16, em Brasília, numa manifestação contra o impeachment.

"Os dirigentes do PT estão tentando nos convencer a mudar para fazer uma defesa do governo Lula", disse Roseli Macedo Silva, coordenadora da Central de Movimentos populares.

"Lula sabia"

O "blog" do jornalista Ricardo Noblat adiantou ontem o teor de uma entrevista do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que a revista "Época" publicará amanhã, em edição antecipada. Segundo jornalista, Costa Neto declara que o presidente Lula sabia que o apoio do PL à candidatura dele em 2002 custara R$ 10 milhões.

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