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A prisão do tesoureiro João Vaccari Neto pegou os dirigentes do PT de surpresa. O presidente nacional da legenda, Rui Falcão, convocou uma reunião de emergência, em São Paulo, para discutir o assunto na tarde desta quarta-feira.

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Falcão estava em Brasília, quando soube da decretação da prisão pelo juiz Sérgio Moro. O presidente do PT não esperava que houvesse uma decisão da Justiça contra Vaccari neste momento.

Para os dirigentes, a prisão é uma reação ao depoimento de Vaccari na CPI da Petrobras, na semana passada, quando ele, na avaliação dos petistas, teria sido convincente ao defender a tese de que os investigadores da Lava-Jato estavam tentando criminalizar doações legais feitas ao partido.

Nenhum integrante da Executiva vai se manifestar publicamente sobre a prisão antes do presidente Rui Falcão dar uma declaração à imprensa na tarde desta quarta-feira.

O desligamento de Vaccari de suas funções no PT seria discutida, na reunião do Diretório Nacional da legenda, marcada para sexta-feira em São Paulo. A corrente Mensagem ao Partido, segundo maior dentro da sigla, encabeçada pelo ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro, vinha defendendo publicamente o afastamento do tesoureiro durante as investigações.

A avaliação de caciques petistas é que agora, com a prisão, a chance do desligamento de Vaccari ser aprovado pelo diretório é maior.

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