O PT vai criar um "blocão" no Senado para garantir ampla maioria à presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), na Casa Legislativa. A exemplo do que ocorreu na Câmara Federal, os petistas vão se unir com o PR, PDT, PSB, PCdoB e PRB em um bloco que vai garantir 29 senadores alinhados diretamente com o governo da petista do total de 81 senadores.
Fiel aliado do PT durante a campanha, o PMDB não está incluído no "blocão" até por reunir senadores com postura de oposição.
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), disse que o "blocão" não tem como objetivo emplacar a sigla no comando da Casa. "O bloco nunca foi instrumento de disputa da presidência. A presidência no Senado é do PMDB, que é a maior bancada. O PT é a segunda bancada, teremos a segunda opção. Não haverá disputa com o PMDB pela presidência do Senado."
Na opinião de Mercadante, o "blocão" vai assegurar a Dilma tranquilidade nas negociações com o Senado. "É um cenário bem mais favorável. Houve uma perda importante da oposição e esse crescimento da base do governo significa um ambiente mais favorável para aprovar as propostas do governo", afirmou.
Segundo Mercadante, o PT terá o comando de quatro comissões permanentes da Casa e outras quatro vice-presidências. "Devemos ter a presidência da Comissão Mista de Orçamento neste ano. Vamos definir tudo, junto com o bloco."
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião