O Partido dos Trabalhadores (PT) de Curitiba fará aliança com Gustavo Fruet, pré-candidato do PDT, nas eleições municipais de outubro.
Na votação interna realizada neste sábado (28), 167 delegados do PT votaram a favor da aliança com Fruet e 128 votaram pela candidatura própria. Quatro votos foram impugnados e um delegado não votou.
De acordo com o Secretário-Geral Nacional do PT, Elói Pietá, a votação apertada demonstrou que o desafio do PT de Curitiba é unificar as "duas alas" da legenda. Segundo ele, PT e PDT precisam discutir bastante o projeto de governo para contemplar a ala que queria candidatura própria.
O deputado federal Dr. Rosinha, que era um dos pré-candidatos do partido, lamentou a decisão do partido por meio do Twitter. "Por 167 votos a 128, o PT acaba de rejeitar a candidatura própria em Curitiba, infelizmente", afirmou na rede social.
O deputado estadual Tadeu Veneri afirmou, por meio de nota, que o desafio do PT e do PDT será derrotar o PSDB na eleição municipal. "Saímos com alma grande para enfrentar os próximos desafios e é com essa alma grande que vamos derrotar o PSDB", disse Veneri.
A aliança deverá render cerca de 5,5' de televisão para o candidato Gustavo Fruet.
Vice de Fruet
o PT deve indicar o candidato a vice de Fruet. O nome mais cotado é o do deputado federal Ângelo Vanhoni, que já disputou a prefeitura por três vezes. "Ele conseguiria unificar todas as correntes", acredita a presidente do diretório municipal, Roseli Isidoro. Ela observa, contudo, que, mais importante do que indicar o vice agora, é preparar as diretrizes de governo. "As questões programáticas".
Ministros comentam decisão do PT de Curitiba
A eleição de 2014 e uma possível aliança entre PT e PDT foi o tema do comentário do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, sobre a decisão deste sábado. "Gustavo Fruet é uma pessoa que tem disposição para compor uma aliança, não só agora, mas também em 2014. O mais importante é definirmos o que vamos fazer em Curitiba", afirmou Bernardo, em nota oficial.
A ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ressaltou que a aliança com Fruet foi o resultado da democracia interna do partido. "Terminamos um processo de debate, de disputa e de diálogo que reuniu os militantes do partido. É essa militância que faz do PT um partido diferente. Vence mais uma vez a democracia interna. O PT vai dar sustentação ao processo eleitoral", comentou a ministra, também por meio de nota oficial.
Barroso vota por manter exigência de decisão judicial para responsabilizar redes por ofensas
Dias de pânico: o que explica a disparada do dólar e dos juros
Congresso fecha lista do “imposto do pecado”; veja o que terá sobretaxa e o que escapou
Como funciona a “previdência militar” que o Congresso vai rever
Deixe sua opinião